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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego

Saiba como responder as questões mais cabulosas durante uma entrevista de emprego

São Paulo - A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.

"Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.

Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.

1. Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.

"Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.

De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.

2. Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.

Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.

3. Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.

"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".

4. Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.

5. Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.

6. Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.

7. Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila.

Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.

8. Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.


9. Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.

10. Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem", explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.

11. Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.

12. Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.

13. Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

www.exame.com extraído em 18/02/11 as 10.55

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DICAS DA STELLA DALVA


BAJULE SEUS CHEFES E PISE EM SEUS SUBORDINADOS. ISTO É: SEJA DUAS CARAS!

Lidando com as emoções do desemprego


A infelicidade causada pelo desemprego e pelo medo de perder o emprego está quase sempre relacionada com a idade.
Para que você tenha tranqüilidade e calma para procurar uma recolocação, precisa entender primeiro porque a relação idade/desemprego tem esse efeito adverso sobre você – e entender que o efeito é o mesmo sobre as outras pessoas também. Depois, tem que saber que adaptações deve fazer em sua abordagem para se apresentar da maneira mais normal possível dentro desse processo anormal que é o desemprego. Com essas duas iniciativas, certamente você ultrapassará esta fase com galhardia. E, em vez de se tornar uma pessoa moralmente destruída, chegará ao final do processo com mais estatura moral e com mais segurança pessoal.
REAÇÕES COMUNS
Os executivos mais velhos, a despeito das diferenças individuais de personalidade e da maior ou menor habilidade de enfrentar situações difíceis, reagem de maneira bastante similar às três fases do desemprego:
Perda: Momento de desorientação por causa da perda da rotina diária. Vergonha – há executivos que protelam por semanas a comunicação à família de que estão desempregados. Os amigos no início dão muito apoio mas aos poucos desaparecem se o período de desemprego durar muito. Normalmente o executivo tira algumas semanas de férias para escapar dessa confusão emocional – quando deveriam estar iniciando imediatamente um processo de recolocação, enquanto as pessoas se lembram dele. Mas costumam confiar demais em que serão recolocados logo. A confiança cai por terra quando a recolocação demora mais de dois meses.
Desequilíbrio: Momento em que primeiro o executivo se coloca em situação de espera. Administra suas finanças, reduz gastos. Aos poucos percebe que encontrar um emprego não depende só dele, e normalmente se fecha, fica mais introvertido. Tende a encarar o mundo com mais pessimismo e começa a imaginar que suas iniciativas de procurar emprego são infrutíferas, vãs e só o fazem perder tempo. A auto-estima começa a se deteriorar. Dorme menos. Aí começa a achar que precisa de ajuda.
Adaptação: Momento de iniciar nova rotina. O executivo descobre que precisa se manter ocupado, física e mentalmente, para não cair em depressão. Passa a praticar esportes, lê com mais vontade, faz contatos, ouve mais as pessoas e começa a enxergar o mundo com mais esperança. Neste momento sua procura por uma recolocação começa a ficar mais produtiva, porque ele está com uma postura emocional mais adequada.
CUIDADOS
É justamente para que o executivo não tenha que passar por essas três fases que se recomenda que comece a procurar emprego logo depois de se desligar do anterior, enquanto ainda tem dinheiro, não sofreu desgaste na auto-estima e não corre o risco de ficar acomodado na situação do desemprego.
Só vai ter que atentar seriamente para algumas coisas, para não ter uma postura negativista:
cuidar da identidade: continuar focado na carreira, sabendo quem é, o que gosta de fazer e os projetos de vida que acalenta;
aperfeiçoar o currículo: aproveitar o tempo para atualizar o currículo e adequar a sua formatação ao momento do mercado;
estreitar relacionamentos: amigos, ex-colegas, ex-clientes, ex-fornecedores, todas essas pessoas devem ser abordadas para que saibam que você está disponível e possam indicar você para uma função de que tenham notícia, e ao mesmo tempo servirem de referência para você, se for preciso;
Em resumo, aceite que o desemprego é uma contingência em sua vida, que muita gente passa por isso e não necessariamente sucumbe. Procure amigos, porque você não pode ficar sozinho nesse momento, e tente fazer contato com outros executivos desempregados – eles podem ensinar muito a você. Estude, converse, leia, pratique esportes, faça o que for preciso para reafirmar os seus valores pessoais. É isto o que vai manter você forte e pronto a reingressar no mercado de trabalho na primeira oportunidade.
Não esqueça que os empregadores contratam alguém porque querem um profissional que resolva os problemas da sua empresa, e não porque acham que devem dar uma chance a eles.
Tenha isto em mente quando abordar possíveis empregadores. Eles não querem saber dos seus problemas pessoais, mas ao contrário que tipo de solução profissional você representa para os problemas dele.


Fonte: Lidando com as emoções do desemprego | Comportamento
Extraido de http://www.catho.com.br/dicas-emprego/lidando-com-as-emocoes-do-desemprego/ em 02/01/11 as 20.19